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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Pin Up

Adoro os anos em que não estive aqui... Explicando melhor quando eu ainda não havia nascido.Parecia que tudo era mais intenso. Romances, arte, cultura, musica, carros e muitas outras coisas. Pin up era um tipo de desenho ou fotografia de mulheres sensuais que misturam o clássico romantismo. Elas exerceram um forte atrativo na cultura pop. Uma das marcas da Pin Up é a cereja, baton bem forte, delineador entre outros. Achei essa reportagem falando sobre o assunto:         A pin-up mais célebre do século 20, Marilyn Monroe, contribuiu de maneira considerável para impor o clichê da boneca loira, passiva e inocente, à espera do bem-querer.   ada época, portanto, fabricou uma pin-up que corresponde às suas próprias aspirações: ora uma deusa agressiva e conquistadora, ora um objeto sexual descerebrado.
O termo “pin-up” data dos anos 40, mas a bela é filha da revolução
industrial. “É no século 19 que são reunidas as condições para a emergência do gênero”, indica Maria Buszek, “quando surgem os meios de produção das imagens em massa, uma classe média urbana e uma sociedade mais aberta à representação da sexualidade feminina”. Aos poucos vão sendo difundidos, na Europa e nos Estados Unidos, os calendários sexy, os cartões-postais e os pôsteres de atrizes de teatro, por vezes desnudadas.

Mas é a revista americana “Life” que vê surgir o primeiro grande fenômeno pin-up, em 1887: a “Gibson Girl”. Desenhada por Charles Dana Gibson, ela é burguesa, chique e está… vestida! Mesmo se os trajes de banho que descem até os joelhos, parecem ser claramente ousados. Enquanto as sufragistas, nas ruas, são alvos de vaias, que os jornais populares zombam da “New Woman” que pretende trabalhar e ser independente, Gibson impõe esta nova mulher como um ideal romântico.
Com um belo corte de cabelo; bem arrumada, ativa e segura de si, a Gibson Girl seduz os homens com o seu charme, e as mulheres com as suas roupas na moda. Em 1903, Gibson é o ilustrador o mais bem pago do país.
A idade de ouro da pin-up tem início durante os anos 30, com dois
desenhistas que se tornaram clássicos do “cheesecake”: George Petty e
Alberto Vargas, fazendo o sucesso da revista americana “Esquire”. Logo no seu primeiro número, em 1930, esta publicação masculina de alto padrão enfia nos intervalos das suas páginas de política e literatura uma “Petty Girl”: no começo, inteiramente vestida, ela irá se desfazer das suas pétalas no decorrer dos anos, antes de inaugurar, em 1939, o primeiro “caderno central de três páginas”, que deve ser desdobrado e destacado.  Enquanto a “Petty Girl” é uma ingênua charmosa, a “Varga Girl”, que lhe 
http://www.dolldivine.com/pinup.html
sucede, banca antes a mulher fatal. As duas têm em comum uma plástica totalmente irrealista (pernas desmedidas e cintura de abelha), e um sucesso avassalador. O primeiro calendário de “Varga Girls”, publicado em 1940, é um best-seller. E a pin-up vai conquistando seus títulos de respeitabilidade: as revistas generalistas(“Time”, “Look”, “Cosmopolitan”…) passam a aderir a esta nova arte popular, e pedem a artistas para criarem esboços das stars de cinema no estilo “cheesecake”.
O intervalo entre as duas guerras mundiais vê surgirem dezenas de
desenhistas de pin-up, mais ou menos inspirados: Gil Elvgren, o chefe da “escola maionese”, cria calendários inspirando-se em Norman Rockwell e assina propagandas para a Coca-Cola; Art Frahm faz do
“oops-deixei-cair-minha-calcinha” sua cansativa assinatura; e Zoé Mozert, por sua vez, faz dela mesma o seu modelo.                                                                        Mas, para que a pin-up se torne a arte popular americana por excelência, vai ser preciso esperar até a Segunda Guerra mundial. Ela é então requisitada pelo exército para reforçar o moral dos GI’s: as “Varga Girls” passam a cobrir seus corpos nus com a bandeira estrelada, alistam-se como enfermeiras, trajam o uniforme da Navy…. De um símbolo sexual libertino, a pin-up é elevada à patente de “deusa guerreira” e acaba personificando a mulher americana – segura de si e audaciosa.
Anônimas e atrizes de cinema espalham-se pelas paredes dos dormitórios e as portas dos armários dos soldados, dentro dos seus abrigos e até mesmo sobre a fuselagem dos aviões: é a “nose art”, discretamente incentivada pelas autoridades militares. Nunca a revista “Esquire” recebeu uma correspondência tão grande de fãs. De 1942 a 1946, 9 milhões de exemplares da revista são enviados gratuitamente para as tropas. Além disso, em 1942, quando os Correios americanos ameaçam retirar-lhe suas tarifas privilegiadas sob o pretexto de que os seus desenhos são “pornográficos”, a “Esquire” ganha seu processo, demonstrando o papel patriótico das suas criaturas de sonho.
As pin-ups mais célebres naqueles anos são a loira Betty Grable e a ruiva Rita Hayworth. A primeira causa sérios estragos nos corações dos GI’s com uma foto na qual ela nem sequer mostra seus seios: de costas, trajando um maiô de uma só peça, ela desafia com insolência a objetiva, com um sorriso travesso. Diz a lenda que ela acabou posando desse jeito para disfarçar uma gravidez nascente… Ela recebe dez mil cartas de fãs por semana, e esta foto serve de trampolim para a sua carreira de atriz.
Os “tommies” britânicos também têm a sua pin-up: Jane, uma espiã de pouca roupa a serviço da Sua Majestade, é publicada em histórias em quadrinhos no “Daily Mirror”.
Astuciosa, Jane nunca perde uma oportunidade para rasgar suas roupas – Ah! Esses danados fios de arame-farpado!… Ela é tão famosa que os soldados são autorizados a embarcar provas inéditas da série a bordo dos submarinos, de modo a não perder nenhum episódio.
Enquanto os combates estão no auge, a pin-up exibe orgulhosamente sua glória e sua independência. Mas o fim da guerra, que vê se impor a pin-up fotografada, muda por completo as regras do jogo. “Os anos 50 são conservadores”, comenta Maria Suszek. “A mulher passa então a encarnar papéis mais tradicionais. É a era da ‘virgem eterna’ e do ‘avião loiro e ingênuo’”.Marilyn Monroe encarna este clichê com perfeição: em 1949, Norma Jean não passa de uma atriz sem um tostão que posa nua para o fotógrafo Tom Kelley. Mas quando é publicado o calendário “Golden Dreams”, ela já evoluiu bastante, e o estúdio a aconselha a negar que se trata dela. A jovem mulher opta antes por alertar os jornalistas e acaba sendo transformada em pouco tempo num símbolo sexual dos Estados Unidos. O ícone mítico e sorridente fará a sua glória, mas também causará a sua desgraça: é difícil impor-se como uma atriz séria quando você encarnou a loira descerebrada cujo vestido é levantado pelo vento (“Sete anos de reflexão”, 1955, de Billy Wilder).
Há muito tempo, o “cheesecake” tem o seu equivalente masculino, mais
discreto: o “beefcake”. Na época de Marilyn, o apolo Tab Hunter é recrutado pelos estúdios para encarnar junto ás adolescentes o solteiro branco, loiro, tranqüilizador e viril, contra o “bad boy” Marlon Brando. O pobre ator, que se vê obrigado a concluir todas as suas entrevistas com um comentário fazendo a apologia da vida matrimonial, é na realidade homossexual… Desde então ele contou sua vida dupla num best-seller amargurado, “Tab Hunter Confidential” (2005).
No decorrer dos anos, o mercado da pin-up se vê limitado às revistas para homens. Em 1953, uma nova revista, a “Playboy”, toma o lugar da “Esquire” (que se desinteressou de uma vez por todas da pin-up), e se especializa no “cheesecake”. A primeira “playmate” das páginas centrais é uma certa Marilyn Monroe. Por trás das suas reivindicações de liberação sexual, a revista faz da pin-up uma boneca sem personalidade. As poses são previsíveis, as fotos retocadas – as modelos são fotografadas no frio, para que as suas mamas fiquem arrebitadas. A pin-up da geração Playboy ou Pirelli – o calendário da
marca de pneus nasce em 1964 – afastou-se do grande público.
Será que por causa disso o “cheesecake” morreu? “Ao contrário, ele está em todo lugar”, afirma Maria Buszek. “Toda e qualquer foto de Britney Spears é uma pin-up. Mas ninguém a chama mais assim”. Ainda subsistem alguns desenhistas nostálgicos para manter a chama viva, reinterpretando as pin-ups históricas, tais como Betty Page.A pin-up também conquistou o campo da arte, com artistas tais como Cindy Sherman, que, desde os anos 70 vem desenvolvendo uma reflexão a respeito da representação da mulher.
Mas, a herança a mais recente da pin-up talvez deva se procurada do lado do “novo burlesco”, nos Estados Unidos. Trata-se de uma corrente que vê as garotas combinarem, no palco, o cabaré com o strip-tease kitsch. Será um retorno às origens? De fato, foi nos teatros, no século 19, que nasceram as primeiras pin-ups: sexy, espertas e… feministas.
fonte: UOL, Claire Guillot, Tradução: Jean-Yves de Neufville,  Visite o site do Le Monde
                                                                

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Dicas de como ficar bem na foto

Esse é um problema comum, que eu tantas pessoas encontram na hora fotografia. Achei essas dicas legais então resolvi publicar.



Bem na foto
Na hora do clique, alguns truques e detalhes contribuem para as imagens – e você! – ficarem mais bonitas

Você acha que sai mal em toda foto? A expressão "3x4" causa arrepios? Não se preocupe! Para a maioria das pequenas imperfeições que insistem em ficar evidentes na imagem, há uma forma de disfarce. Para conhecer esses truques, Vital conversou com dois fotógrafos profissionais, que revelam as melhores formas de ficar bem na foto.
Vamos começar com as temidas 3x4. Por incrível que pareça, há como ficar bem nesse tipo de foto. "É só arrumar a postura, estufar levemente o peito e deixar o rosto bem reto, sem levantar o queixo. Se for sorrir, que seja moderado, para não haver deformação das feições", afirma o fotógrafo Deco Rodrigues, especializado em moda e comportamento.
Antes de passar para as outras fotos, é necessário, primeiramente, fazer um breve exercício para descobrir seu melhor ângulo. E o melhor aliado é o espelho. "Ajuda bastante, a pessoa pode se olhar no espelho usando diversos ângulos. Uma dica bacana é usar dois espelhos, assim como nos salões quando cortamos o cabelo", explica Deco. Ele ainda destaca que cada pessoa tem uma característica facial diferente, ou seja, não há uma regra que vale para todo mundo. "Porém, o ideal é deixar o rosto sempre reto e sem levantar muito o queixo", recomenda.
Além disso, tente ser espontâneo ao máximo. Isso significa treinar as poses diante do espelho, para que a foto saia com naturalidade, conta, por sua vez, a fotógrafa Luciana Prado. "Aí, é só relaxar e ter a certeza de que vai sair bonita na foto", diz.
Pequenos truques
Luciana elaborou dez dicas para você ficar bem em qualquer foto. Confira:
1 - A câmera engorda. Para não sair gordinha, nunca fique com o corpo de frente para a câmera, com os ombros paralelos a ela. Vire o corpo levemente para um lado, mas mantenha a cabeça virada na direção da lente. E, como dizem as sábias avós: endireite a coluna e coloque a barriguinha pra dentro.
2 - Não deixe os braços caídos, encostados ao corpo. Coloque a mão na cintura ou até nos bolsos, levantando um pouco os cotovelos. "Isso dará uma aparência mais alongada e bonita aos braços", explica.
3 - Se a ideia é fazer um close do seu rosto, não deixe que o fotógrafo chegue muito perto. O correto é ficar a pelo menos cinco passos da pessoa e aproximar utilizando o zoom. Sem esse cuidado, o rosto fica distorcido.
4 – O sorriso costuma ser um problema na foto. "A tendência é forçar um sorriso exagerado, que além de não ter nada de bonito, faz as bochechas subirem tanto que os olhos quase desaparecem", afirma Luciana. Para evitar, pense em alguma coisa que a deixe naturalmente feliz e sorria de forma suave.
5 – O olhar deve estar sempre na direção que o nariz aponta. Caso contrário, vai parecer que alguém chamou você na hora da foto e distraiu sua atenção, além de mostrar muito a parte branca dos olhos.
6 – Quando for fotografada sentada, esqueça o conforto. Quanto mais confortável você se sentir, pior será o resultado! Sente-se na ponta da cadeira, com a coluna reta e as pernas projetadas um pouco à frente, um pouco distantes uma da outra e com os calcanhares levemente levantados. O fotógrafo deve estar posicionado um pouco acima de você, assim o efeito alongado será enfatizado.
7 – O queixo duplo é o campeão em reclamações. Para evitá-lo, estique o pescoço para a frente na hora da foto (o movimento que fazemos para olhar a ponta do pé, mas sem olhar para baixo).
8 – Camuflagem sempre funciona. Use objetos, móveis, plantas e até pessoas para disfarçar partes que prefere não mostrar. Quando for fotografada junto com alguém, evite ficar mais à frente, no primeiro plano, porque isso faz você parecer muito maior. Fique sempre no mesmo plano ou um pouquinho atrás.
9 - Não levante muito o rosto na hora da foto, ninguém fica bem quando a câmera parece entrar por suas narinas. Mas evite também deixar o queixo muito baixo, essa posição acentua o tal queixo duplo que todo mundo quer evitar.
10 – Apoiar o rosto em uma das mãos é uma posição que deixa o contorno da face mais bonito. Mas faça isso com leveza, quase sem encostar de verdade, para não fazer o efeito contrário e deixar o rosto amassado.